quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Sobre religiões e críticas religiosas

Engraçado como é fácil dizer que determinada coisa é proibida de acordo com um ou outro livro. Isso é facílimo. Se pegarmos qualquer livro de qualquer religião, veremos que há uma lista enorme de proibições e coisas desse tipo. Claro que isso é prejudicial: limita-se a capacidade humana de errar e de aprender com seus próprios erros. As pessoas, tolhidas em nome de alguma divindade acabam se tornando facilmente pastoreáveis. Não que isto seja ruim - há um ditado oriental que diz mais ou menos: "Ga, bom ter mas não usar" e é complementado: "em primeiro lugar a docilidade". Ou seja, a sabedoria popular oriental recomenda que sejamos dóceis pra enfrentar as coisas da vida. Assim, aceitando e até mesmo agradecendo as coisas tanto ruins como boas é que poderemos crescer.

Mas o problema inicial é quando docilidade é confundida com inércia. Ou seja, as pessoas tem que fazer algo e não fazem - erros do Tipo II, pra quem estiver familiarizado com Gestão da Produção. Segundo a meu ver, é melhor errar porque tentou (erro do tipo I), do que errar por não ter tentado devido a quaisquer motivos. Então, as religiões restritivas e punitivas cometem o insano ato de tentar proibir o modo de agir das pessoas e provocam o erro do tipo II às pencas. E o que é pior: difamam aquele ou outro que tentam sair daquela situação extremamente desgastante na qual não se pode fazer nada, porque senão "Deus castiga" e, piorando um pouco mais, agem como se o bem e o mal em matéria humana tivessem donos absolutos - eles próprios. (Atente-se ao fato de que interpretam arbitrariamente livros que não podem ser levados ao pé da letra, pois justamente será que + ou - 30% de chineses que professam budismo, os milhões de islãos, sem falar nas trocentas milhões de pessoas que professam outras crenças estarão fadados ao inferno eterno? Eu acho que DEUS SUPREMO não faria isso...).

Há uma enormidade de sites que promovem esse tipo de ignorância. Não confiemos neles.

Um comentário:

Anônimo disse...

intiresno muito, obrigado