sábado, 29 de agosto de 2009

Insanidade e falta de Coragem

Outro dia, conversava com uma menina via msn. Apenas porque elogiei os olhos dela e a convidei para sair: a semana inteira que passou ela não mais falou comigo e depois disso, ainda veio o primo idiota cobrando satisfações. É mole?!

As pessoas estão loucas por causa do medo. Está certo que há muita gente estranha nesse mundo, mas nem 10% são psicopatas e os psicopatas não riem, ao contrário de mim. Está certo que tive muitas desilusões. Mas ainda estou vivo: fui ao inferno e voltei - apesar de que boa parte deste mundo ainda seja um inferno, não obstante, como poderia ter voltado de algo em que ainda estamos submersos?

Não há liberdade enquanto houver medo. Falta coragem pra muita gente... Falta coragem principalmente aos bons. Pois os maus, estes apenas seguem è própria natureza. Agora, imagine se aquela moça do começo da minha crônica tivesse tido coragem para interpelar o que não agradou bem no exato momento em que eu não tivesse agradado, mesmo sem querer? Que tipo de adultos estão criando que não conseguem dizer o que sentem? Vejo isto pelas moças com quem tive o prazer de negociar qualquer coisa que se queria amorosa... Tímidas, sem coragem. Assim como sociedade como um todo: acomodadas e de cabeça fácil de se guiar pela visão alheia. Principalmente de boatos e inverdades, naquele papel daquela super amiga fofoqueira, sabe como? Pois então, é o que a mídia faz com as pessoas: comandam-nas usando-se do poder de sugestão e intimidade.

Falta coragem para as pessoas dizerem: "BASTA, eu quero ser deixado em paz...Chega de celebridades: cadê MEU espaço de expressão? Chega de economia e ciências, políticas e tecnologias falsificadas e exibidas nas vitrines luminosas em nossas casas! Cadê os efeitos benéficos dos fatores acima diretamente relacionados as nossas vidas?"

Vivemos num mundo em que ou o adolescente saí e se atraca nas baladas, em promiscuidade excessiva, pois não sabe reconhecer limites, ou então vive em tendências suicidas pois não é bem amado. Equilíbrio e coragem, cadê?

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Apologia aos limites e às definições I

Afinal, sem definição e sem limites como conseguir o que se quer? Você nem mesmo se conhece, nem sabe, portanto, o que quer. Essa confusão fará querer tudo ou coisa nenhuma. Portanto, aqueles que não se definem são mais frágeis que os limitados... Pois os que têm limites entendem suas próprias habilidades e até onde podem chegar e, quando há crises, entendem os motivos da mesma, podendo agir de maneira coerente e solucionar os problemas mais eficientemente que os indefinidos.

Decreto, portanto, a inutilidade filosófica da corrente massificada de que o ser humano não pode ser limitado. Pelo contrário: os limites e a ordem nos ajudam a atingirmos patamar tão elevado de liberdade que fosse como se não tivéssemos definição.

domingo, 2 de agosto de 2009

Funcionalismo Público

É estranho como coisas acontecem no mundo e não são corretas. Esse mundo é basicamente hipócrita, pra ser bem franco. Não queria que fosse assim, mas as coisas que acontecem são em sua grande maioria movidas pela própria aparência. É assim que formamos uma Nação crassa e cujo maior bem é a propriedade de persistência. Sendo que na verdade essa importância deveria ser a propriedade de consciência e revolução em sentido ético difundido para a população, hoje ignorante. Certo que é necessário educação. Mas aquilo é que me deixa mais indignado é que em pequenas ações há pessoas que têm a habilidade de serem exteremamente hipócritas. Refiro-me especificamente a inspetorias de certas univerdades e serviço público de modo gera,l que tenta impor uma idéia de profissionalismo, aplicando suas regras enfadonhas onde na verdade o que é necessário é simplificação e qualquer coisa, menos punição.

Tanto a burocracia que é enfadonha, tanto as regras que são aplicadas em determinados lugares... E tantos quantos mais forem os problemas; isso não vai terminar enquanto não propuserem uma eficácia completa da punição de todos - veja, eu disse bem: TODOS! - os que cometem erros semelhantes. Por que será que há uma lei aplicada em um lugar, com algum cão de guarda do governo pra cumprí-la e em outros lugares, a mesma é quase totalmente desconhecida? Vivemos nesse mundo totalmente contraditório. Mas muito muito hipócrita mesmo. Também, órgãos públicos cuja maior função é servir ao povo, acabam por se tornarem cabides de empregos e meros instrumentos de aplicação de multas, enrolação de populares, corrupção, má vontade e absurdos sacrilégicos para com a nossa grande Pátria amada.

Enquanto isso, estagiários e recém chegados ao serviço militar são quase forçados à eficiência na maioria dos lugares. Será que os mais novos devem mesmo sofrer, trabalhando pelo o que os mais velhos deveriam estar fazendo? Pela'mor de Deus?! As coisas não estão invertidas, senhoras e senhores? Pois é... E ainda assim não é difícil escutar funcionários sedentários, que fazem a mesma função por anos, tapados, sem a metade da preparação das que os jovens vêm sendo obrigados a ter devido ao extremamente competitivo mercado de trabalho, porém a culpa fuminantemente a qualquer erro que aconteça recai nos pobres dos estagiários. Gente que não entende que estagiário e recrutas estão APRENDENDO...!

Mas esse não é foco. Porque ainda restam muito, muito, muito mais a dizer. Cobram que se faça certo, cobram que seja entregue nos prazos, cobram que sejamos multidisciplinares, que sejamos pró-ativos a maior parte do tempo, mas será que quem nos cobra também é? Uma coisa que eu aprendi com outros exames éticos é que as pessoas não têm o mínimo direito de criticar algo que elas mesmas não são capazes de fazer. O máximo é que elas podem orientar aos mais novos o caminho que supostamente elas acham melhor. Mas mesmo assim, não há direito de imposição, por simplesmente não haver a ação das pessoas.

Voltando aos inspetores, os pobres acabam sendo aplicadores de uma regra mal pensada - pois mais moderna que seja jamais consegue se adaptar realmente às necessidades existentes de uma população por ser complexa - e que é ineficiente junto com sua ineficiência humana que não têm percepção suficiente pra perceber que os casais namorando nos bosques são inofensivos. Mas que os traficantes que ficam nas arquibancadas das universidades - esses sim, são uma afronta a própria Constituição. Mas a quem eles punem primeiro? Aos casais que estão namorando!

Será que a sua moral é/foi bem pensada e seus serviços estão sendo realmente bem feitos? Não questiono as sanções, talvez eles tenham lá suas razões, mas será que sua aplicação é bem feita? Quais prioridades devem existir no final das contas? Depois de conviver com a burocracia do serviço público, eu acabo tendo a impressão de que eles simplesmente agem como todos os outros servidores públicos: fazendo o mais fácil, pensando de maneira limitada e sendo o menos eficientes o possíveis por terem as prioridades mais equivocadas. Afinal, a prioridade é agradar ao chefe ou servir ao povo? Não há resposta certa oposta a servir ao povo. E para servir ao povo é preciso punir e fazer o que é mais urgente. Não o contrário. E é isso que vem ocorrendo na maior parte do serivço público - claro que há excessões, como programas de empreendedorismo espalhados por por aí.

Normalidade...

Há tração de nada, simplesmente perdida em meio a coisas e idéias vãs e fúteis. Grandes pessoas que não sabem comentar nada mais do que "Ahh, fulano é isso, sicrano é aquilo; fulaninha canta bem... E gente! Olha essa foto... " São simplesmente vazias. Seu conteúdo tende a zero, porque tente conversar sobre política ou então um pouco de economia... É muito mais fácil eu conversar com a maioria dos amigos meus sobre futebol do que sobre Deus. E tem gente que ainda me considerava vazio por ter passado algum tempo ligando pra aparência das garotas. (Agora eu sosseguei e vejo tudo muito mais claro.). O tempo perdido com nada poderia ser pensado em coisas úteis. Ou melhor, quem disse que o estudo é necessáriamente útil?! Alguém disse que aquilo podia mudar o caráter de alguém, o que não é fato - alguns criminosos com instrução usam toda a ciência para fazer o mal.


Ah, pois por que eu critico? Não adianta nada. Sou obrigado a me mediocrizar com as pessoas. Falar de coisas normais. Viver coisas normais. Ser normal. Mas a normalidade é do mal. É ingênua e cruel. Não que eu queira a minha excentricidade. É que meu raciocínio crítico não me permite engolir a massa cultural que existe. E eu sempre busco pelo novo, pelo desconhecido. Bom, desde que não repetitivo. E o que é novo, às vezes é o que é velho. Interessante: as pessoas não conhecem o passado e insistem em tentar discutir o que viram noite passada na TV, na novela.

Ser normal acaba sendo necessário. Saber da cultura pop é um pré requisito para ser aceito em grupos de amigos. Grupos sociais que permeiam o nosso mundo. Ok. Resigno-me a minha insignificância: vou ter que estabelecer pequenos passos para mudar o mundo e não ir direto na Revolução.