Liberdade, como te odeio e te amo- ao mesmo tempo!

É engraçado como as coisas acontecem sem nosso controle, como as pessoas são livres para fazer o que bem entenderem, como a nós sempre queríamos que as pessoas fizessem o que a queríamos. Sempre quando me vejo diante desse fato, percebo que meu pai - sábio pai! - tinha razão ao me dizer: "filho, nem tudo é como a gente quer"; hoje, posso ver que NADA é do jeito que a gente quer. Ainda mais da maneira como EU quero. Isso é impossível. Acho que é delírio de febre baixa do vírus influenza que me ataca impiedosamente (por incrível que parece, essa coisa é útil... Não me alongarei mais devido a difícil compreensão desse tema.).

É interessante como todas as coisas, lá no final, por mais caóticas que pareçam durante o processo, sempre acabam bem. Ninguém entende isso. Não mesmo. E como o bem e o mal dependem do referencial do indivíduo, as coisas se tornam ainda mais confusas. Minha mente torna a girar só ao pensar nisso. Estar cansado e fraco é pouco, por isso tenho de continuar. Mas o final que sempre esperamos quase nunca é o que realmente sai. Melhor ou pior, não sabemos; só podemos entender que é devido à liberdade íntegra de todo ser humanos vivemos num mundo imprevisível e as conseqüências disso são descritas apenas por probabilidades. Matéria, aliás, que ainda sequer cheguei a cursar.

A liberdade afasta e aproxima pessoas; livre é sinônimo de imprevisível; imprevisível é sinônimo de incerteza; incerteza puxa pra dois lados e dois lados apenas: fé ou preocupação. Fé se cremos no lado bom; preocupação, caso entendamos apenas o negativo. Se a liberdade me puxa, me clama ter fé; respondo a ela: "é difícil, muito difícil ter fé: não sabes o esforço que é ter fé, ao sentir seu sangue fervendo". Infelizmente preocupações acabam povoando minha mente. É um ponto drástico que deve ser revisto. Por enquanto, porém, contento-me com sentir laborioso e ambíguo de bem e de mal que a liberdade clama.

Ahhhh, liberdade! Como te amo e te odeio!