sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Conclusão—História das independências Latino-americanas

A sociedade a qual se descreve hoje é muito diferente daquela idealizada por pessoas como Símon Bolívar, o “libertador” latino americano. O mesmo, junto a San Martin, passou “varrendo” toda América Latina com suas tropas e ajudando nas independências locais. Ajudados pela Inglaterra—havia uma esquadra comandada por um lorde inglês—sem mencionar também a doutrina Monroe a qual dizia “América para os americanos”, ou seja, os Estados Unidos, na época, uma potência emergente, viam um grande potencial lucrativo na exploração comercial de seus vizinhos americanos. Bem como a Inglaterra, com seus supostos auxílios que viriam mais a frente, causar déficits econômicos enormes nas ex-colônias espanholas.

Sabe-se que num mundo capitalista tal o é na atualidade, as pessoas se movem principalmente por lucros. O que não era diferente naquele período. O maior embaraço dessa situação, entretanto, é que os países, bem como as pessoas, que obtém maiores lucros sempre ditaram também as regras do mundo dos homens, infelizmente. E isso não foi diferente naquele período.

A América espanhola, bem como a América portuguesa, saiu endividada sobremaneira de seus períodos de turbulência para entrada na independência. Nota-se também que os principais movimentos, ou seja, os que efetivamente obtiveram resultados em prol da liberdade desses países, partiram de pessoas que eram advindas da elite. Em terras antes dominadas pela Espanha, os “criollos”, descendente de espanhóis e perpetuadores da política criminosa de exploração da terra baseada em monocultura, escravidão e latifúndio, acabaram por ser tornar os “novos ‘donos’” do poder. Poder este que nem era deles: estavam endividados; que jamais seria ‘novo’: a autoridade local sempre foi, de fato, deles.

O Império napoleônico também foi uma grande mola propulsora da independência das colônias espanholas. Com rei Fernando VII deposto, havia um grande movimento de “lealdade” ao rei por parte dos residentes na América. Lealdade esta, que culminou por ser como espada de dois gumes: enquanto por um lado havia o apoio por parte dos colonos à Coroa decadente, sob outro ponto de vista houve também o aumento da união dos mesmos, o que trouxe sentimento de patriotismo—um dos elementos pelos qual algum povo gostaria de ser independente.

Em breve, havia guerras, uma boa quantidade de guerras. Mas, o que é bem interessante: os maiores líderes dos movimentos—San Martin e Bolívar—eram filhos da aristocracia. Indicativos de que não seria uma revolução propriamente dita, como no caso francês ou dos EUA (que também foi emancipação, mas que lançou bases, para mais tarde vir a Revolução Francesa); mas somente lutas objetivando a emancipação de elites locais, afim de poderem se submeter econômica ou politicamente a quem bem lhes aprouvesse. Apesar de Bolívar tentar reformar a sociedade onde estava inserido.

É claro que houveram movimentos legítimos, vindos de populares. Mas, os mesmo não obtiveram grandes êxitos: pessoas como Francisco Miranda, Miguel Hidalgo, Atahualpa e Tupac Amaru, que tentavam não somente uma emancipação, mas também uma reforma social em sua sociedade (os dois primeiros, aos moldes iluministas; os dois últimos, aos de seus ancestrais indígenas), acabaram sendo sufocados pelos espanhóis. Claro que houve uma exceção: o caso haitiano foi um exemplo de como o ser humano, mesmo sendo relegado à condição escrava, pode fazer algo de fato para mudar o seu meio.

Tudo que restou então à quase toda América Latina foi assistir calada a mudança voluntária de submissão por parte de seus governantes: antes, eram submissos devido à força bélica de seus oponentes (Espanha e Portugal), agora veriam seus poderes sendo tolhidos por uma outra grande força – a econômica (EUA; Inglaterra).

{ O texto da conclusão se seguiu até aqui e está aí pra todo mundo ler. Se alguém tiver uma dúvida, favor me contactar.}via e-mail, lógico! (ou pessoalmente, o que já acho difícil...=])

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

É.... A paranoia da minha mãe tava certa...

Pesquisa afirma que aparelhos eletrônicos atrapalham o sono

Qui, 30 Ago, 05

Por Rodrigo martin de Macedo

Uma pesquisa inglesa realizada pelo Sleep Council, uma organização que alerta para a importância do sono, confirmou a suspeita já existente de que jovens dormem pior em função do crescente uso de aparelhos eletrônicos.

Realizado com 1.000 jovens ingleses de idade entre 12 e 16 anos, o estudo mostrou que equipamentos como televisores, aparelhos de som e videogames podem interferir diretamente no tanto que os jovens dormem por noite.

Dos entrevistados, 23% declararam perder o sono enquanto estão assistindo TV, ouvindo música ou com qualquer outro equipamento ligado, um dado nada surpreendente já que, de acordo com a própria organização, 98% dos adolescentes atualmente possuem telefones, aparelhos de som ou televisores em seus quartos, e quase dois terços possuem os três.

Entre os garotos mais jovens, de idade entre 12 e 14 anos, 58% afirmaram possuir um telefone, aparelho de som, TV ou videogame no quarto, e 20% dos entrevistados atribuem ao computador ou ao televisor a má qualidade do sono.

Dos 1.000 jovens, 40% dizem se sentir cansados o dia inteiro, com cerca de um em cada três dormindo um total regular de quatro horas por noite. Contudo, apenas 11% dos adolescentes admitem ser necessário um sono de boa qualidade, o que desperta preocupação em especialistas, que recomendam que para um bom desempenho e bem-estar durante o dia é necessário dormir bem.

A pesquisa e seus resultados foram comentados em sites como The Register, Ars Technica e no Leicester Mercury.


Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/s/070830/7/gje1dz.html

Pensamento dia 30/08/07

Eu tenho um certo receio de quando as coisas estão indo bem: Parece que tudo pode desmoronar a cada instante. Percebe-se a insignificância que humana perante à tudo. E, para mim-- o que mais interessante-- isso ocorre quando as coisas começam a correr bem! uma posição singular. Talvez por ter agido sempre de modo arrojado porém precavido, ou seja, sempre medindo a relação custo-benefício de cada ação. Mas dessa maneira, eu não consegui prever que minhas ações passadas pudessem me trazer onde onde estou: uma posição confortável e cheias de expectativas.
O que não pode ser feito, porém, agora é parar com tudo o que vim fazendo, caindo o nível para antes do começo. Estou bem, mas posso, de forma absoluta, melhorar.
De qualquer maneira, é uma honra poder me manter vivo--e bem!

sábado, 11 de agosto de 2007

Novo manifesto dos espíritos livres-- Introdução

A sociedade urge por mudanças na base de seu modo de agir perante os novos problemas que vem enfrentando. O mundo como si e per si é já não conseguirá se salvar do destino cruel que lhe imputamos. A morte parece clara: há revolta de uma juventude abandonada pelo descaso de suas famílias e pátrias, há guerras em alguns cantos dessa terra que perduram por alguns tempos. Há descaso e há morte, há uma velhice sempre crescente, uma falta enorme da força de produção. Nossa sociedade, tão clara e tão eficiente com suas leis imponderáveis e inflexíveis não consegue mais, nem jamais conseguiria sanar os problemas pelos quais viemos passando pelos que ainda estão por vir.
O lucro, idolatrado como sustentáculo de toda a sociedade moderna, não pode mais somente em sua forma radical ser tomado como sucesso. O sucesso é se manter em pé, se possível com uma situação relativamente confortável. Então, pra que serve o lucro? Pra se manter em pé, pra continuar.
Mas o sucesso de todas as pessoas depende de forma direta do futuro de nosso planeta. Assim sendo, se se obtém lucro de uma forma prejudicial à continuação do planeta como um todo, esse lucro é benéfico a curto prazo, porém prejudicial--e muito!-- à longo prazo.
E nesse panorama um tanto tenebroso surgem as pessoas cujo gênio irascível, cuja maneira de ver o mundo é totalmente singular com relação a outrem. Não posso dizer como se chega ao estado de plena liberdade, pois a liberdade dá escolhas e as pessoas escolhem fazer determinadas coisas que podem até mesmo privar da liberdade inicial ao fazer aquela escolha. A isso nomeamos "compromisso" ou "contrato". É quando se "abdica" (na verdade, é o próprio livre-arbítrio que prende o indivíduo) de parte da irrestrita e completa liberdade para obter alguma vantagem, em troca de uma responsabilidade.
Nossa sociedade necessita de pessoas que saibam ser livres; que, além de obterem ou nascerem com esse "gênio" irascível, acima exposto façam uso dele pra questionar, pra indagar, pra melhorar essa sociedade que é fadada à um final eminente. E, mais: que assumam compromissos para com as gerações vindouras em manter a nova sociedade em período de pré-infância, mas cujos os expoentes já são claros.

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Amarras da consciência I

De toda sorte do que foi feito, padecem as nossas ações. Desde a mais tenra infância à decadência de seu corpo, todo ser humano está sujeito ao seu juízo de valores aos quais nossa sociedade nomeia por "ética". E, algo bem interessante: esses juízos de valores vem sendo passados de gerações em gerações através dos séculos sempre ditando os objetivos da obra-prima conhecida do Universo-- pelo menos a única conhecida! =D -- que é o ser humano.
Nossa educação, baseada em normas moralmente quase paritárias entre todas civilizações humana, visa à nossa libertação da ignorância na mesma medida em que nos impute uma certa vontade de fazer aquilo que as sociedades convencionaram chamar de "bem" (o único real e verdadeiro Bem é aquele que traz construção, aprendizagem... Por fim, evolução à longo prazo. Neste ponto, concordo com Spencer quando diz que a guerra é uma coisa benéfica). Mas o questionamento que cabe aqui é: será que chamamos de "bem" aquilo que realmente o é? Será que o bem pessoal não pode trazer, em caso de falta de preparo, o mal alheio?
Então, eis a primeira grande amarra da consciência humana: os conceitos são demasiadamente restritos, o que acaba por diminuir a possibilidade de evolução de alguns indivíduos.

Um tempo pra pensar...

Sempre é preciso parar pra entender as coisas que passam pela vida. A maioria das pessoas simplesmente desconsideram esta afirmação e vivem estressados com o que mais lhes deveria dar prazer: as suas vidas. Soa como livro de auto-ajuda, eu sei. Mas é a mais pura verdade. Assim sendo você encontra gente de todo tipo com todo tipo de estresse e preoucupações.
Só digo uma coisa: pare pra pensar perceba que nunca há motivos reais de preoucpação para quem crê, para quem tem fé. Logo, as pessoas podem se libertar de uma boa parte das "amarras de consciência" (qualquer dia eu escrevo melhor sobre isto) sejam elas advindas de quaisquer meios. Então pode-se ter uma optimização das atividades diárias.