quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Consideração 1, do dia 27/09

Bahhh... Mas que vontade de sumir!!! eu senti algo no estômago que me deixou injuriado. Eu, sempre calmo, sempre desajeitado, sempre fui uma negação em qualquer movimento.... =) Bem, o que importa é que meu ódio por mim mesmo devido àquele pedaço de papel me trouxe reflexos. Ainda não os reconheço como positivos ou negativos: se antes eu havia deixado muito no ar e não me esforçado o suficiente, entendi cedo -- felizmente -- que o que me aconteceu foi pro meu próprio bem. Mas eu também havia estudado (não o suficiente, talvez, como já escrito).. Seria isso algum sinal dos céus dizendo:'arrependei de não ter se matado de estudar enquanto é tempo'?; seja como for, agora eu tô mais conformado, e resolvi dar um troco na vida com os resultados de outras disciplinas, ao menos por enquanto, já que a bendita não será possível, não em prazo cabível.

É isso. Estou publicando isso atrasado... Mas, o que importa é que eu esteja bem, no final. E eu estou bem melhor. Não queira entender como. Não mesmo. Há muitos fatores que exercem influência. Se nem eu mesmo me entendo, quem me entenderia, então???

P.S.: Eu não costumo publicar coisas sobre a vida cotidiana minha mesmo. E eu estou falando bem, mas bem cifrado: só quem me conhece vai conseguir entender perfeitamente bem esse texto. Se bem que eu deixei pistas. Muitas pistas.

teclado duro!

Eu tinha me esquecido porque odiava a o laboratório de informática da biblioteca... Além de bloquear sites de relacionamento como orkut e programas como msn, porém permitindo sites de jogos como darkthrone ou flyordie (tremenda hipocrisia!!!), o teclado daqui é muito ruim de digitar... Pelo amor de Deus...Ahh.. Sem falar que não tem som, além daqueles 'pis' chatos de bloqueio de sites.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Lição da prática de diária de ir buscar as garrafas de café e água

Pode parece algo inútil. Aliás, para muitas pessoas é. Para quem não sabe, antes de começar esse post, uma informação é necessária: todo estagiário que faça parte da UTFPR já teve que, pelo menos algum dia, ir até ao que seria um refeitório destinado à professores, levando grrafas de café e água para para reabastecimento.

Não importa quem você seja, qual sua formação, ou sua classe social de origem, ou ainda sua tribo urbana: se você for estagiário na UTFPR, você fará isso. E aí persiste uma lição que pode parecer trivial, porém muito, mas muito profunda. A qual as pessoas não conseguem enxergar, nem mesmo quem detém o poder e pede para que isto seja feito:
  • Humildade;
  • Pontualidade;
  • Força de vontade para pode manter a rotina (é difícil...);
  • Atenção para com as garrafas, a fim de não destráta-las nem causar danos;
  • Ahhh... hmm... deixa eu pensar... perspicácia de de espírito, a fim de entender que se deve primeiro aprender a servir, para poder ser servido, num futuro não distante;
  • Criatividade e originalidade, para perceber isso tudo;
Um colega havia argumentado comigo: 'esse tipo de coisa a gente já aprendo na escola/universidade, não há porque gastar a nossa capacidade em coisas inúteis'. Pois bem, esse post serve como uma respósta atrasada para esse colega. Eu sei, ele está certo, muitos de vocês argumentarão. E eu concordo plenamente também. Mas eu gostaria de acrescentar que:
  • É preciso ser otimista e tirar uma lição de cada coisa ínfima que fazemos, assim esse mundo pode ter pessoas mais evoluídas.
P.S: esse post demorou quase um mês, assim pude ter maior visão do que estava escrevendo para não escrever besteiras.

sábado, 15 de setembro de 2007

Em inglês...

This is about honor
about faith
step upon step
I meet my place

there I see
death is not the end
but nobody can understand

and this is not about honor
anymore
this still being about faith
'cause I see in the core
I see my inspiration´s base

It's not about faith
When I see you, girl
I spring and I run run run

But I can't meet her
I can't touch her
And it's not the end
It's not the end


Eu fiz essa poesia em inglês faz algum tempo...
Espero que alguém que entenda goste!
Bem, Esse poema sintetiza todos os amores platônicos que eu já vivi.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Conversa poética...

Henrique diz:

Parte I
Que as noites
E os dias
E as suas agonias
Seus afoites

Não sejam eternos açoites
Que possa ser o melhor.
Que possa merecê-la cada dia:
Dia a dia a dia...

Sem ser uma obra-prima
Não pretende ser
não precisa ser

Linda é suficiente
para eu querer você!
Inteligente é suficiente,
para não me entediar....

Parte II
Olhos azuis,
do fundo do mar;
Ah, é tão essencial como o ar...!

Foice para ceifar,
Luz para iluminar,
Cada coisa como está
'Cada coisa em seu lugar'.

E, você, está agora
Onde merece estar
Dos tempos de outrora
Não precisa lamuriar.

Ah, é tão essencial como o ar...!
O gelo que havia
Talvez, não derretirá
Ser cruel, de aterrorizar.

Seu amor me encoraja...
Me sinto o dono do mar!
Seus olhos risonhos
Salvam meu dia
Meu dia... dia... dia...

Mais um dia contigo
mais o que me felicitar.
E felicitar você.
Mais que amor antigo.
Nosso amor eternizará.

Olhos azuis,
Do céu e do ar.
Estão a me fitar.
vivo mais um segundo,
Um respiro
que você está lá.

Parte IV

Atendo ao teu chamado,
Por o fim.
Chamado feito a feito a outro,
Mas atendido por mim....

Já incomodei.
Incomodo muito.
Minha palavra é de desafiar.
Mas, também sei amar.

Que seja amor puro,
Sim, em todo o futuro.
Meu gelo nunca existiu.

Meu sentimento já se partiu,
Estive no escuro.
Ignorância me perseguiu.

Agora estou com você, Isabela
E o 'tempo abriu':
O calor do seu amor,
Me tirou das cinzas:
Me ressurgiu...!!!

Parte V

Os antigos amores,
Que lhe murcharam as flores
Agora invejem
Invejem a sorte que eu tive.

Por mais que me esquive
Não há como fugir:
A felicidade me persegue...
Eu estou bem com ela!

Vós, que sois ingratos!
Vós, que mal-amais!
Cuidado!
Sereis mau-amados...
Alguém não vos reconhecereis...


Sinto%20muito,%20mas eu%20tive%20de%20excluir%20algumas%20coisas daqui,%20espero%20que%20a%20moça%20a%20quem%20essa%20postagem%20foi%20direcionada%20originalmente,%20esteja feliz%20de verdade;%20Ah,%20a%20árte%20III%20era%20inútil,%20a%20excluí%20com%20todo%20gosto,%20bem%20como%20cada%20parte onde%20aparecia%20o%20nome%20dela.

sábado, 8 de setembro de 2007

Tudo que é demais...

Essa eu não sabia... Acesse o link abaixo! É a página da Scientific American com a reportagem que me prendeu bem a atenção por um tempinho. Isso é raro...: (Aliás, coloco o link por preguiça de transcrever a matéria que está em 3 páginas)

http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/agua_demais_pode_faz
er_mal_e_ate_matar.html




P.S.: Não é vírus
(P.S)².: recorte e cole no seu navegador o link completo

Complexidade e simplicidade...


Não é a primeira vez que eu falo sobre complexidade. O primeiro artigo, eu me lembro ter escrito sobre a complexidade das coisas simples. Sim, isso ainda continua. Escrevi pouco, eu me lembro, mas escrevi bem. Bem, como escrito naquela ocasião, as coisas simples são complexas e as complexas são cada vez mais simples. Essa era a idéia básica; Paradoxal, Sim, era! mas correta se for pega coisas simples... Observe um inseto, e depois uma cadeira. O inseto será simples à medida em que é pequeno e que vive comendo coisas, pra comer coisas e se reproduzir. Para isso voa; para isso incomoda; para isso tem um complexo funcionamento. Eis aí: Eis uma complexa coisa numa simples! Já a cadeira, é muito simples... É um instrumento inventado para humanos a fim de poder se manterem confortáveis na posição sentada. Mas, porque tem encosto, porque são de determinada cor ou outra, de determinado material ou outro; bem, são pura e simplesmente idéias. E tão abstrata e complexa é uma idéia elaborada, somente um humano--ou Deus!-- com um pouco de raciocínio, pode compreender.

Explicando melhor: enquanto os motivos dos processos e formas simples da cadeira são facilmente perceptíveis, os dos insetos não são. Enquanto o motivo das cores de um inseto são facilmente perceptíveis, as de uma cadeira, não! Ou seja, uma coisa simples como uma cadeira é complexa; já um inseto, que pode parecer simples ou complexo dependendo do observador, de fato sendo simples e complexo!

Enfim, deixemos de considerar somente cadeiras ou insetos, pois se começar a ponderar aqui, todas as pessoas e coisas são extremamente simples e complexas-- o que deixa qualquer observador bastante confuso é que tudo apresenta as duas características, opostas, exatamente ao mesmo tempo. Tolo é quem não percebe isso. Se alguém conseguir me entender, vai ter dado um passo a frente rumo ao entendimento da sociedade humana...

As pessoas tem motivos para agirem. A partir das informações dos sentidos, cérebro processa as informações do meio para poder elaborar as decisões a serem tomadas Quanto mais informações são extraídas do meio - são captadas pelos nossos sentidos - maior a possibilidade de estarmos lidando com coisas simples. Sim, qual a surpresa? Coisas simples são repletas de informações - informações simples, é bem verdade - mas que vêm em grande quantidade. Por isso fica mais fácil interpretarmos o meio e aplicarmos nossas respostas. Por exemplo, quando se faz uma refeição, uma mesa cheia de alimentos e julgada belo pelos olhos humanos, há ali uma enormidade de informações. E é fácil para qualquer um encher o prato e se deliciar. Bem, pela quantidade de informações ali presentes, o nosso cérebro acaba gravando uma resposta àquela situação, se educando e sempre dando respostas semelhantes às situações semelhantes. Isso se torna causa principal de impulsos.

O caso dos impulsos é dado à parte: geralmente ocorrem em situações simples, com poucas informações, mas cujo o excesso de informação já é previamente conhecido, bem como a resposta adequada, são tão triviais que são ditadas pelo nosso lado mais primitivo! Pois o conjunto de informações captados, não só naquele momento, mas durante toda a vida, é bem grande, grande o suficiente para termos memória, então coisas simples, como ruídos, podem ser interpretadas de forma simples. Sendo que são mais elaboradas, mais complexas do que pensamos. Assim sendo, age-se de forma simples diante poucas informações, pois pensamos já saber do que se trata aquele dado, então incorre-se em erro.

Agora, o inverso é verdadeiro: quanto menos dados, mais complexas as situações. Aprende-se bem isso com a resolução de problemas das ciência exatas. Se houver, digamos, apenas dois valores de uma grandeza em um problema, vê-se que é necessário compreender exatamente qual a relação entre eles para podermos chegar às respostas, que geralmente "pedem" outras grandezas (pelo menos mais uma grandeza para chegar à resposta.)

Eu sei: posso estar te confundindo, caro leitor.

Entretanto, é preciso ponderar as coisas. O mais simples são situações com uma quantidade exata de dados onde se possa aplicar os conhecimentos sem que aquilo seja óbvio ou fácil demais; então que aquilo não seja insolúvel devido a falta de informações disponíveis. Porém, informações de menos, tornam as coisas tão complexas, que paralisam. Já informações em demasiado, mesmo que vindas da memória, confundem mesmo sendo simples.

A complexidade em demasiado, leva à não-ação; A grande simplicidade faz com que tenhamos atitudes precipitadas e erradas, devido à confusão de nossa cabeça. O ideal é que se saibam as informações certas, para se fazer as coisas certas, de modo certo. E isso é dificílimo. Há que se entender que esse sistema de informações ao nosso redor é incomensuravelmente grande, extremamente interligado. Temos então uma teia que liga todas as coisas de alguma maneira; e, portanto, tudo que foi exposto a cima tem gravidade na vida como um todo.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Contabilidade.

O pessoal vai chiar: ", de novo esse tema?!"
E é preciso.

Estudando Contabilidade financeira, percebe-se que a mesma nada mais é do que um sistema de coleta de dados, de informações; além de como organizar esses dados. Pois bem. Nossa sociedade está baseada em processos de contabilidade: a ordem das coisas, os rumos que as instituições tomarão, os futuros problemas ambientais, os recursos aplicados, onde são aplicados, como isso muda, o que é nitidamente desviado. E mais uma enormidade de dados que podem ser extraídos com o simples resvalar dos olhos por uma Demonstração de Resultado de Exercício.

Então, nada mais justo que esses relatórios, deveras importante para a população como um todo, seja publicado, certo? Sim, mas os dados não são publicados. Por quê? Simples: nossa legislação não obriga uma empresa Limitada (ltda, na sigla) a publicar seus dados, já que pelo pensamento vigente no advento da criação das leis desse jogo aqui no Brasil, era de que não seria interessante para alguém além dos sócios ficar sabendo desses dados. E, por isso, somente tornou-se obrigatória a publicação desses relatórios às Sociedades Anônimas de Capital Aberto, pois há uma enormidade de sócios desconhecidos.

Entretanto, é de interesse crucial da sociedade, ainda mais nos tempo turbulentos ambientalmente pelos quais passamos, como uma empresa utiliza de seus recursos para geração de empregos e renda. De nada adianta uma instituição que pague impostos altíssimos, faturando milhões e milhões de dólares, sendo que a mesma produz, em termos de volume, o equivalente em dinheiro que ganha a quantidade de poluentes produzidos.

Assim se faz necessária a Responsabilidade Social, para que possamos medir as empresas "ecologicamente corretas" para podermos comprar delas. Mas aí recaímos em outra questão, será que esses dados fornecidos nos relatórios são confiáveis? Será que não há uma discrepância no que aparece na realidade em relação a esses relatórios? Bem, isso é uma questão de ética que muda de empresa a empresa e não cabe a mim julgar; sim, as autoridades competentes.

Deus

Deus existe, existe sim
Mas há quem diga não
Não existe não.
Mas a não existência de uma coisa
Não inside ao menos na não menção da coisa?
Que feio... Tratando DEUS, como coisa!
Tratando Deus como coisa?
Bem, talvez o fosse...
Bem, mas não é!
Deus existe sim, Eu sei que ele existe...
Bem argumento risível né?
Bem... Argumente até onde podemos chegar...
Sinto a presença de coisas boas, até em coisas ruins
Sinto o sabor do vento
Sinto as cores que se esvanescem a contento
E escuto as flores que estão rindo pra mim...
Percebo o aroma da água...
Tão...
Tão... Chá de cogumelo...
Não enlouqueça....
Penso ser o sono,
Não: é o ócio...
Mas, no fim de tudo,
Ou no começo.
O que impulsionou a explosão
O que criou a matéria, a anti-matéria os, pósitrons, os pis, os mésons pis, os quarks, os quartz...
Tudo enfim...
Não! O acaso é muito abstrato pra mim...
Foi Deus, foi Deus sim...
Que está comigo, que se manifesta em mim...
{Bah, rima tosca ninguém merece!}

Fome...

Tenho fome o dia inteiro
Não de comida
Nem de dinheiro
Tenho fome o dia inteiro:
Tenho fome de amor verdadeiro
Ao que é prontamente saciada
Não tenho fome de amigos
Não tenho fome de sonhos
Não tenho vontade de nada
Nada além de conhecimento
Eis o grande capital da vida
Eis motivo da história sofrida
E pérfida. Inócua
Com ou sem sentimento;
à procura da perfeição
Por favor, sem consagração do nada!
Sem privação do nada.
Mas já não tenho mais fome

Stricto senso

Todo dia é visto algo novo. Todo dia. E há pessoas que não conseguem perceber, que não abrem seus olhos para verem o mundo. Stricto Senso
Stricto Senso é uma graduação após a universidade, que focaliza as nossas habilidade.
Stricto Senso significa "Senso restrito", mas não sentido de tapado. Sentido de profundo e completo naquele tema.
Stricto senso também = alienado
Pena que todos somos.
Pena que nos acomodamos
Pena que as pessoas não abram suas mentes...
É como dizem: lamúria gera lamúria!

Seja alegre e virão coisas alegres
Lei da atração > Stricto Senso
Atração; Comoção; ilusão
Guerras, pestes, fome, agonia, destilação, corrosão, armação, pobreza, depressão. Não! Basta!
Chega de selvageria!

Só quero uma coisa:
Evolução

Gerador de eletricidade?!

Num tempo ocioso que tive parei pra pensar em algum processo para gerar eletricidade, a partir de água, mas cuja água não dependesse de chuvas, ou seja, que, no prórprio reservatório houvesse o ciclo completo de águas.
Percebi que se fossem feitos dois reservatórios verticalmente paralelos, em formato de paralelepípedos, com comunicação de cinco tubos, sendo 4 onde as arestas formassem 90° e, mais um central, onde ficaria localizada pelo menos uma turbina geradora de energia; seria possível aquecer a água de um lado com um painel solar. Com o aumento da temperatura, o líquido se expandiria e fazendo girar a turbina, gerando eletricidade. (Quanto maior a temperatura, maior a expansão do líquido) Haveria um outro reservatório despressurizado, o que funcionaria com um grande aspirador de pó : a água, quente à pressão atmosférica, seria "Puxada" para o outro lado. Onde encontraria uma pressão à 70% da pressão atmosférica, o que diminui o seu volume, compensando a expansão devido à temperatura.
Os 4 tubos laterais serão mantidos fechados durante o dia. Enquanto, pela noite, ocorre o processo inverso: o compartimento principal seria fechado e os quatro laterais abertos, o compartimento onde há a placa de aquecimento seria então despressurizado, para o líquido fluir 100% para o outro lado.
Ou então, ao invés de serem usados despressurizadores, o princípio de vasos comunicantes poderia vir bem a calhar. Entretanto, teria de ser necessário um desnível com trocas de posições pelo dia e à noite.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Politicando um pouco...

Todos esses casos de corrupção que vemos na mídia, todo esse lixo que corrói nossas sociedade me causa asco e às vezes até mesmo indignação. Por isso fiquei um bom tempo sem ver política, tentando levar minha vida tranquilamente... Simples fato era que se eu não visse, não teria nada errado e tudo estaria certo. Mas, tudo tem um limite. Tudo tem um limite MESMO! Esta situação da nossa sociedade atual é intolerável: ou fazemos algo pra mudá-la ou tudo vai naufragar como Titanic ou algo pior...
Nossa sociedade precisa de mudanças urgentes ou os marginais tornarão a sua sociedade, outrora somente --como o próprio nome já diz-- marginal, em sociedade oficial. Imagine que maravilhoso seria o hip-hop na aula de educação física, somente o rap como literatura lírica, drogas e tráfico liberados, além de furtos, o que tornaria a gente para a "lei do mais forte" .
Sinceramente, não suportaria viver num lugar assim. Não por ser contra a essas vertentes ´da arte popular; não, de maneira alguma! Mas, mais por ser alguém que não somente aceita as diferenças, como tem por elas grande respeito e admiração. Alguém que gosta de aprender com pessoas diferentes, coisas diferentes e não ser bitolado a achar que a minha verdade é a verdade absoluta pra todo mundo. Entendo que cada ser humano tem sua verdade, então respeitemos as mesmas!
Contudo, esses movimentos de marginalização do sistema e de exaltação do eticamente incorreto são, ao meu ver, frutos corrupção e hipocrisia vigentes da nossa própria sociedade.
Observe meus argumentos:
Quando estuda-se o histórico de alguém que se vista em estilo hip-hop, fala gírias em ocasiões inapropriadas, usa drogas, perturba a lei e a ordem, rouba, briga, e, até mesmo, às vezes mata, percebe-se que há uma perfil econômico paradoxal em relação este jovem. Em muitos casos os mesmos são de classe média, até mesmo alta. Uma das provas cabais disso, é que uma calça daquelas que parecem sacos custam preços os quais jamais pagaria numa calça qualquer (mais ou menos uns R$90,00 , pelo que me falaram...). Bem, o que faz um jovem que pode gastar R$90,00 numa calça que seja, sair por aí roubando e se drogando? Bem a resposta me parece simples: é um reflexo da conduta paterna! Os pais dessas pessoas geralmente ou são super-protetores, ou são criminosos.
Dos dois tipos acima citados, posso afirmar com convicção que os mais perigosos são os pais criminosos. Mas, criminosos em que sentido? Seriam os mesmo chefes do crime organizado? Não! Os crimes cometidos por esse tipo de pessoas é basicamente um crime que passa desapercebido da maioria das pessoas e não fere à constituição. Não é punido pelas instituições, nem deveria. É um crime que é comum a maioria das pessoas, portanto. Esse crime é a traição de seus princípios e valores, que causa comodismo e busca pelos prazeres e crescimento puramente materiais. Não digo, entretanto, que não se deva ter ambição: a mesma é produtiva de acordo com o uso que fazemos dela; de acordo, mais especificamente, com os meios que nos utilizaremos para chegar ao nossos objetivos.
Que tipo de filho terá um político que se envolve num escândalo políticoou que mesmo muda de partidos constantemente indo sempre para aquele que lhe houver maior dinheiro disponível, por exemplo? Há duas alternativas: ou essa pessoa se une ao pai em suas falcatruas ou em sua volubilidade, ou corre em contraposição--rebelia-- a conduta paterna. Da primeira situação, dispenso comentários. Agora, quando há rebelia, a mesma pode vir de formas variadas, como variados são os seres humanos. E acaba exisitindo grandes chances dessas pessoas se tornarem marginais ao sistema como uma forma de crítica ao mesmo.
Minha idéia então é simples: livremos nossa sociedade de corrupção e teremos uma drástica redução no número de marginais. Ponto final.