sábado, 30 de setembro de 2006

Sobre Falsidade e franqueza

Um dos problemas de maior vulto, em tempos atuais nos termos de relacionamento humano, é com relação às pessoas que teimam em confundir franqueza com sinceridade.
Mas por que isto? Ora a resposta é simples: as pessoas teimam em pensar que franqueza é uma virtude, sendo que não; ser franco se assemelha muito mais a ser falso, muitas vezes. Ser franco é dizer o quê pensamos sem uma reflexão profunda, ou seja, é taxar algo impensadamente, é pior que julgar; creio ter cometido este erro mais de uma vez quando ao lidar com as pessoas.
Talvez por ser franco, algumas vezes as pessoas me considerem fútil ou falso, mas realmente não sou, aliás muito pelo contrário: gosto de me aprofundar nos assuntos e entender os motivos dos porquês que elas acontecem, deste modo tentando evitar possíveis constrangimentos, gafes ou desentendimentos que podem cortar relações e/ou fazer com que se tenha uma idéia errada sobre mim.
Isto aconteceu não uma, nem duas, mas inúmeras vezes ao longo da minha curta história de vida que hoje chega aos dezesseis anos. Portanto, eu já estou acostumado com que possam dizer ou pensar sobre mim e eu entendo. Mas o que eu não admito é vir ferir meu orgulho ou tentar me inferiorizar, pois, como muitas vezes ajo como espelho (rebatendo possíveis impulsos, pensamentos e ofensas), é claro que a ofensa volta e muito pior.

P.S.: Se quem motivou este artigo algum dia por acaso lê-lo que o entenda como uma tentativa de pedir desculpas.

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