terça-feira, 30 de outubro de 2007

Poema do Fim do Mundo II

Vejo de tudo
As pessoas tem um mal surdo!
Um medo absurdo:
Um problema quieto,
Acaba com o mundo.

A vida se esvanece num sopro,
Cada textura, cada mártir;
Cada sabor, cada cheiro,
Sejam doces ou ocres;

Se esvaem;
somem e se distorcem.
Em alguns instantes.
O mundo do louco
Que já não pode partir;
A vida de quem não vai conseguir.

Cada humilde companheiro,
Cada soberba amante,
Cada vida;

Se esvaem,
somem e se distorcem,
Em apenas alguns instantes.

E o mundo se cala
Pois como falará,
Que suplicantes palavras dirá,
Perante o próprio fim?

A dor e as lágrimas,
Que podem ser besteira.
Ou não.

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