quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Menifesto de um espiríto livre - Gramática

Queria poder ter o dom ou a habilidade para poder dominar a língua tão bem que me fosse dado a liberdade de poder escrever errado, sem ser corrigido ou discriminado. Minhas revoluções não são súplicas, minhas histórias são de açúcar e minha escrita é lúcida. Se escrevo algo errado é porque sei onde estou e como devo proceder e o principal: sei com quem estou falando.

Aquilo que as pessoas chamam de "ser culto", de "usar bem o idioma", de "escrever correto", ou simplesmente de 'certo', entre outras coisas; nada mais é do que aquilo que a sociedade imputou em suas mentes, através de uma educação extremamente condicional moldada ao estilo europeu. Assim, perdem-se as possiveis beleza e originalidade de outros povos, ou então a do indivíduo.

Dirão alguns que não faz sentido escrever de um modo 'errado' dentro do idioma já que uma das principais funções do idioma é comunicar e, para isto, foram criadas regras, as quais se convencionaram chamar 'gramática'. Mas, visto que a real importância da linguagem é mesmo o ato de expor em comum as idéias e que as mesmas possam ser trocadas, qual sentido faz esse conjunto de regras quando a comunicação é realmente estabelecida sem que o mesmo seja respeitado total ou parcialmente?

Percebe-se que a principal função das regras é atingida, ainda que as regras não sejam respeitadas. Portanto é ilógico e transcende àquilo que se usa para situações formais - nas quais, é óbvio que as pessoas devem usar desses regulamentos; caso contrário serão marginalizadas pelo sistema estabelecido, devido serem 'ignorantes'.

Portanto devemos entende o contexto antes de acusar alguém de "assassino da gramática". E as pessoas deveriam ter liberdade pra usarem mais vezes da linguagem coloquial.

Um comentário:

Isa disse...

é, dá pra ver que eu te corrijo mto e que isso enche teu saco...
juro, vou parar.