segunda-feira, 7 de maio de 2007

Absoluta falta

A realidade é que as pessoas vêm sentindo falta de coisas cada vez mais normais, cada vez mais banais. O desejo absoluto de ter o que não se pode vem tomando conta das pessoas, sendo o contato humano cada vez mais relegado. Não que as pessoas estejam carentes de relacionamentos... Não! Não é isso!
O que se tem percebido é a concreta falta de contato material: o sentido do tato, tem sido muito pouco ou quase nada estimulado; a visão de outrem sé é dada muitas vezes, quando muito, pela tela do computador... Falta às pessoas se olharem nos olhos, se dizerem "bom-dia!", reconhecendo a importância de cada ser que aparece a sua frente diariamente. E não é só isso: o medo que toma conta de nós quando nos deparamos frente ao desconhecido e o horror que bate em muitos indivíduos perante o quadro atual da sociedade, são premissas do que está sendo preparado para acontecer à milênios.
Mas, no fim de tudo, tanto faz: a transição é algo natural, a mudança que acontece é sensacional. Pena que as pessoas não consigam entender de modo claro e com nível superior de pensamento tudo o que está acontecendo neste exato momento. A disputa entre as forças internas dos seres humanos tende à acabar, devido às novas formas de educação, baseados em algo muito superior do que a matéria e à nova sociedade que, em sua plenitude, deve conseguir resolver grande parte dos dilemas que têm sido postos e discutidos durante séculos e séculos.
E, mesmo assim, ainda há quem diga em absoluta falta do que fazer... Bem, se é desse modo, logo nenhum dos lados que disputavam internamente o controle se sobressaiu: este indivíduo perdeu o direito de ser humano!
Entretanto, deixo agora de observar...
Quimeras serão criadas e destruídas!: o ser humano pode ganhar grande poder, como pode destruir tudo o que fez até agora... O fim da antiga sociedade é eminente e, alegremente, o mundo se reformará.
Há porém pessoas que deixaram de acreditar...Então o fim é também delas e de quem mais com o verdadeiro mal não se indignar!

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