domingo, 25 de fevereiro de 2007

Era da informação—na verdade, do conhecimento!

Entramos numa época em que saber, finalmente, se tornou poder, não só em teoria, mas na prática. Alguém pode argumentar: “Na história, em todos os momentos, os mais poderosos detinham o poder, que eram acompanhados pelo conhecimento.” Está certo: os mais poderosos sempre detinham o poder e o conhecimento. Mas o segundo era conseqüência do primeiro. Por exemplo, na idade medieval, a ICAR (Igreja Católica Apostólica Romana) obteve grande poder, devido à fé de seus seguidores que doavam para ela as terras, principal indicador de poder naqueles tempos. Graças a este fato, os clérigos puderam manter e tornar secreto todo o conhecimento adquirido durante o período clássico, e fizeram mais: ampliaram este conhecimento.
Em tempos contemporâneos, entretanto, a informação e o conhecimento se tornaram por si sós, fontes de poder. Hoje, “quem pode mais é quem sabe mais” e isto é tão verdadeiro quanto à tecnologia contribui enormemente para o ato de informar e de não haver tecnologia sem informação.
Há de se considerar que muitas pessoas têm afirmado e comprovado pequeno panorama exposto. Só que o povo se esquece de uma coisa básica: qual o real sentido de “informar”? Seria tornar público algo que antes era “formal”? Seria trazer dados e expô-los ao publico? As duas afirmações estão corretas, existindo, um algo a mais que quase todos se esquecem: toda informação em si, é inútil, sem que exista um fim para ela. Uma informação aprendida, um conhecimento adquirido, é inútil sem que se saiba onde aplicar. Todas as informações e conhecimentos, porém, têm tido aplicação na vida prática. (Estudantes têm problemas com a escola, pois sabem que há conhecimentos que jamais usarão em suas vidas profissionais; conhecimentos e informações que sabem ser “descartáveis”, como tudo o que a indústria da informação moderna tem exposto.).

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