quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Pax cubana

Leia-se o jornal. Está em toda parte: Fidel Castro se afastou do poder- Ora, voce se pergunta, mas o que isso tem haver comigo? Bem... Deixe-me tentar explicar.

Digamos que em um país a direita comande tudo por um tempo. Um ditador cem cruel, diga-se de passagem. Digamos que entre em conflito com ele um grupo ideológico de esquerda, independente. Só até aí, temos um cenário ideal para um grande conflito civil dentro de um país, digamos com dimensões análogas as dos Brasil. Agora, imagine tudo isso acontecendo dentro de uma ilha caribenha, na qual os indicadores sociais são iguais ou piores que os nações menos favorecidas da África - utilizado como latrina estadunidense, diga-se de passagem.

Dentro dessa pequena panela de pressão, uma das bases comunistas durante a Guerra Fria acabam se formando. Como o poder do Estado é limitado devido aos indicadores econômicos e sociais, logo, a guerrilha vence e toma o poder, posteriormente, adota uma ditadura de postura comunista. E essa ditadura foi a maior pedra no sapato de Washington pelos últimos 50 anos e vai continuar a ser por pelo menos mais 30.

O regime de Fidel vai deixar uma marca, seja pelo bem ou pelo mal. Como todo bom ditador também cometeu genocídios e tortura, expulsou gente de seu país, criou mordaça na imprensa etc. Mas como todo bom governo de esquerda, Fidel tornou Cuba um dos países com melhores indicadores sociais da América Latina.

E... o que isso tudo tem haver com nossas vidas? O Brasil age como diplomata entre Cuba e os USA desde o corte de relação entre os dois. O que significa que, com a saída de Fidel, o ramo de diplomacia deve entrar em alta... Portanto, sejamos diplomatas!

2 comentários:

TIAGO ENES disse...

Hum!
Interessante!Bom Texto!
Adorei!


Abraço!

Tenha um ótimo Find!
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http://tiagoenes.blogspot.com/
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Mr. Fidelis disse...

Gostei da postagem Henrique. Concordei com tudo o que foi escrito.