sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Amarras da consciência I

De toda sorte do que foi feito, padecem as nossas ações. Desde a mais tenra infância à decadência de seu corpo, todo ser humano está sujeito ao seu juízo de valores aos quais nossa sociedade nomeia por "ética". E, algo bem interessante: esses juízos de valores vem sendo passados de gerações em gerações através dos séculos sempre ditando os objetivos da obra-prima conhecida do Universo-- pelo menos a única conhecida! =D -- que é o ser humano.
Nossa educação, baseada em normas moralmente quase paritárias entre todas civilizações humana, visa à nossa libertação da ignorância na mesma medida em que nos impute uma certa vontade de fazer aquilo que as sociedades convencionaram chamar de "bem" (o único real e verdadeiro Bem é aquele que traz construção, aprendizagem... Por fim, evolução à longo prazo. Neste ponto, concordo com Spencer quando diz que a guerra é uma coisa benéfica). Mas o questionamento que cabe aqui é: será que chamamos de "bem" aquilo que realmente o é? Será que o bem pessoal não pode trazer, em caso de falta de preparo, o mal alheio?
Então, eis a primeira grande amarra da consciência humana: os conceitos são demasiadamente restritos, o que acaba por diminuir a possibilidade de evolução de alguns indivíduos.

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