domingo, 2 de agosto de 2009

Funcionalismo Público

É estranho como coisas acontecem no mundo e não são corretas. Esse mundo é basicamente hipócrita, pra ser bem franco. Não queria que fosse assim, mas as coisas que acontecem são em sua grande maioria movidas pela própria aparência. É assim que formamos uma Nação crassa e cujo maior bem é a propriedade de persistência. Sendo que na verdade essa importância deveria ser a propriedade de consciência e revolução em sentido ético difundido para a população, hoje ignorante. Certo que é necessário educação. Mas aquilo é que me deixa mais indignado é que em pequenas ações há pessoas que têm a habilidade de serem exteremamente hipócritas. Refiro-me especificamente a inspetorias de certas univerdades e serviço público de modo gera,l que tenta impor uma idéia de profissionalismo, aplicando suas regras enfadonhas onde na verdade o que é necessário é simplificação e qualquer coisa, menos punição.

Tanto a burocracia que é enfadonha, tanto as regras que são aplicadas em determinados lugares... E tantos quantos mais forem os problemas; isso não vai terminar enquanto não propuserem uma eficácia completa da punição de todos - veja, eu disse bem: TODOS! - os que cometem erros semelhantes. Por que será que há uma lei aplicada em um lugar, com algum cão de guarda do governo pra cumprí-la e em outros lugares, a mesma é quase totalmente desconhecida? Vivemos nesse mundo totalmente contraditório. Mas muito muito hipócrita mesmo. Também, órgãos públicos cuja maior função é servir ao povo, acabam por se tornarem cabides de empregos e meros instrumentos de aplicação de multas, enrolação de populares, corrupção, má vontade e absurdos sacrilégicos para com a nossa grande Pátria amada.

Enquanto isso, estagiários e recém chegados ao serviço militar são quase forçados à eficiência na maioria dos lugares. Será que os mais novos devem mesmo sofrer, trabalhando pelo o que os mais velhos deveriam estar fazendo? Pela'mor de Deus?! As coisas não estão invertidas, senhoras e senhores? Pois é... E ainda assim não é difícil escutar funcionários sedentários, que fazem a mesma função por anos, tapados, sem a metade da preparação das que os jovens vêm sendo obrigados a ter devido ao extremamente competitivo mercado de trabalho, porém a culpa fuminantemente a qualquer erro que aconteça recai nos pobres dos estagiários. Gente que não entende que estagiário e recrutas estão APRENDENDO...!

Mas esse não é foco. Porque ainda restam muito, muito, muito mais a dizer. Cobram que se faça certo, cobram que seja entregue nos prazos, cobram que sejamos multidisciplinares, que sejamos pró-ativos a maior parte do tempo, mas será que quem nos cobra também é? Uma coisa que eu aprendi com outros exames éticos é que as pessoas não têm o mínimo direito de criticar algo que elas mesmas não são capazes de fazer. O máximo é que elas podem orientar aos mais novos o caminho que supostamente elas acham melhor. Mas mesmo assim, não há direito de imposição, por simplesmente não haver a ação das pessoas.

Voltando aos inspetores, os pobres acabam sendo aplicadores de uma regra mal pensada - pois mais moderna que seja jamais consegue se adaptar realmente às necessidades existentes de uma população por ser complexa - e que é ineficiente junto com sua ineficiência humana que não têm percepção suficiente pra perceber que os casais namorando nos bosques são inofensivos. Mas que os traficantes que ficam nas arquibancadas das universidades - esses sim, são uma afronta a própria Constituição. Mas a quem eles punem primeiro? Aos casais que estão namorando!

Será que a sua moral é/foi bem pensada e seus serviços estão sendo realmente bem feitos? Não questiono as sanções, talvez eles tenham lá suas razões, mas será que sua aplicação é bem feita? Quais prioridades devem existir no final das contas? Depois de conviver com a burocracia do serviço público, eu acabo tendo a impressão de que eles simplesmente agem como todos os outros servidores públicos: fazendo o mais fácil, pensando de maneira limitada e sendo o menos eficientes o possíveis por terem as prioridades mais equivocadas. Afinal, a prioridade é agradar ao chefe ou servir ao povo? Não há resposta certa oposta a servir ao povo. E para servir ao povo é preciso punir e fazer o que é mais urgente. Não o contrário. E é isso que vem ocorrendo na maior parte do serivço público - claro que há excessões, como programas de empreendedorismo espalhados por por aí.

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