domingo, 2 de agosto de 2009

Normalidade...

Há tração de nada, simplesmente perdida em meio a coisas e idéias vãs e fúteis. Grandes pessoas que não sabem comentar nada mais do que "Ahh, fulano é isso, sicrano é aquilo; fulaninha canta bem... E gente! Olha essa foto... " São simplesmente vazias. Seu conteúdo tende a zero, porque tente conversar sobre política ou então um pouco de economia... É muito mais fácil eu conversar com a maioria dos amigos meus sobre futebol do que sobre Deus. E tem gente que ainda me considerava vazio por ter passado algum tempo ligando pra aparência das garotas. (Agora eu sosseguei e vejo tudo muito mais claro.). O tempo perdido com nada poderia ser pensado em coisas úteis. Ou melhor, quem disse que o estudo é necessáriamente útil?! Alguém disse que aquilo podia mudar o caráter de alguém, o que não é fato - alguns criminosos com instrução usam toda a ciência para fazer o mal.


Ah, pois por que eu critico? Não adianta nada. Sou obrigado a me mediocrizar com as pessoas. Falar de coisas normais. Viver coisas normais. Ser normal. Mas a normalidade é do mal. É ingênua e cruel. Não que eu queira a minha excentricidade. É que meu raciocínio crítico não me permite engolir a massa cultural que existe. E eu sempre busco pelo novo, pelo desconhecido. Bom, desde que não repetitivo. E o que é novo, às vezes é o que é velho. Interessante: as pessoas não conhecem o passado e insistem em tentar discutir o que viram noite passada na TV, na novela.

Ser normal acaba sendo necessário. Saber da cultura pop é um pré requisito para ser aceito em grupos de amigos. Grupos sociais que permeiam o nosso mundo. Ok. Resigno-me a minha insignificância: vou ter que estabelecer pequenos passos para mudar o mundo e não ir direto na Revolução.

Nenhum comentário: