quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Simples! Não sei mais o que escrever, todas as minhas idéias parecem iguais as antigas... Eu to num período de lapso... Me deem um tempo. Sem falar. Nada.

As vezes 'o silencio vale mais que mil palavras'..

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Tenha medo EUA (um giro do medo do povo à queda do império)

Vê-se um mundo morto: As pessoas andam feto zumbis, perdendo o senso de bando - presente até na vida dos pequenos saguis - pensando de maneira indiscriminada em si próprias; um pretenso egoísmo reptício, uma espécie de proteção e defesa que as isola não só da violência mas também da sanidade, pois sempre terão medo de que outras pessoas cheguem perto. E é desse medo que eu estou me referindo aqui.

As pessoas morrem e deixam o mundo morrer não porque sejam assim descendentes verdadeiras de Drácula, ou porque sejam cruéis de fato. As relações se esfriam bem como as pessoas se evitam devido ao medo insano de coisas ruins impera em nossa civilização hiper-moderna e que logo poderá se chamar de neopré-histórica - mas isso é um assunto pra outro artigo. E também, pra um mundo que já viu tanta crueldade, tanta vilania, até entendo que tanto os mais velhos, como os mais novos sintam um pouco de calafrios ao pensarem no futuro, já que o passado não foi o que se possa chamar de 'calmo', muito menos de 'paraíso'.

Entretanto, enquanto há medo é porque há motivos para ele que devem ser combatidas das maneiras mais eficazes possíveis, certo? Se se estivesse naqueles talk shows estadunidenses e precisasse dar uma resposta rápida e simples, provavelmente dizer-se-ia sim, pois é isso que o sistema quer que seja dito, para que ações injustificáveis seja justificadas. Aí mora um grande perigo: em troca de segurança negamos nossa liberdade; perdemos o direito sagrado de ir vir sem ser incomodados. Agora, a questão seria: quais são essas ações mais eficazes?

Não pode haver desenvolvimento do mundo como um todo, enquanto 100% das pessoas não sejam educadas para viver em sociedade, educadas para serem cordiais, gentis, bondosas, cidadãs de um modo geral e não aquilo que se convencionou chamar de 'terrorismo'. Até porque quem cria o terrorismo é a própria nação que impõe sua força de maneiras diversas. Isso não acaba até essa nação diminuir sua área de influencia (sem acento devido a problemas com o teclado) reconhecendo que o resto do mundo é tão digno de chefiar a ONU quanto eles próprios. (é: Foi uma mensagem direta a aquele país entre o Canadá e o México).

Entretanto, nosso mundo continua morto. é como se a morbidez fosse o mal desse século. As pessoas continuaram desconfiadas, continuarão se permitindo , continuarão a manter o sistema. E esse sistema deve morrer em um ou dois, até mesmo 3 séculos. Porque já está em estado terminal sendo que os EUA ameaçam de morte, e ameaçam a própria morte. Ou seja, o fim está próximo. E a neoRoma, por pior que seja pra alguns, ou melhor que seja pra alguns, tende a sucumbir.

Política de impostos que causam inflação. Política externa inábil. Um governo falho de um 'príncipe' da direita. As guerras inúteis, motivados por coisas mais inúteis ainda. A arrogância ao lidar com o resto do mundo (sim, inabilidade política), povo e governo endividado até o pescoço. Importação descontrolada e ilegal de mão-de-obra. Acho que esses são os principais problemas que eu consigo citar no momento que o império vem passando e que traz o fantasma da queda a todo instante. E que traz medo, medo para o mundo capitalista. Medo que faz cair as bolsas de valores; o mesmo medo que se sente ao ser assaltado.

As únicas coisas boas que os USA tem são o Silicon Valley, algumas modelos, algumas paisagens, alguns artistas; só. Talvez também algumas companhias, mas é pouco se comparado com a enormidade do mundo.

De qualquer maneira, que fique bem claro: Não culpo os EUA por tudo... Eles serão apenas, repito, APENAS, pelo fim do capitalismo como o conhecemos, pois eles irão falir se continuarem desse modo. E não demora muito para isso acontecer.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Nomes

É difícil nomear as coisas, as pessoas; é como se diminuíssemos a grandeza a qual poderiam de alguma forma, muito especial atingir. Ou seja, é como se condicionássemos as coisas a uma determinado modo de ser, aliás muito mais um determinado um modo de ser visto. É como se uma ligação nervosa se formasse entre os neurônios pré-condicionando ao que pessoa vir. Isso é comum, muito comum.

Por exemplo, ao vermos uma obra de arte abstrata, se ali houvesse um nome específico e determinante, poderíamos jamais compreendê-la perfeitamente contando com todas as interpretações possíveis, mesmo sabendo que jamais iremos entendê-la completamente, o simples fato de não limitar a visão do observador já é importante. Sobre este fato, ainda me lembro de uma flor que desenhei num papel amassado e passei pincel atômico, escrevi no título:"Pode ver a flor?", as pessoas que viram, rapidamente reconheceram a flor... O que era uma pena, pois aquele desenho era pra ser interpretado como uma forma de mostrar que mesmo em meio a tanta loucura ainda há beleza, ainda há coisas boas, que são óbvias, apenas nós quem não as vemos. Quem visse aquilo deveria pensar um pouco... Bem, com o título, as pessoas rapidamente viam e passavam para o seguinte, não absorvendo nada.

Lembrando que a colocação de nomes para uma pessoa, ou um animal, ainda também um objeto: se nada tivesse um nome, simplesmente teríamos de redescobrir a cada vez que olhamos aquelas coisas e faríamos de maneira impressionada. Isso faria de todos nós um pouco mais despertos para o mundo, não entorpecidos com a passividade vigente dos conglomerados urbanos, onde o egoísmo impera e o materialismo comanda. Aliás, acho que é por isso que as pessoas têm se impressionado menos com o mundo ao redor. O materialismo faz com que as pessoas creiam só no concreto, não se surpreendendo com nada daquilo que ocorra, perdendo, muitas vezes, uma boa parte do encanto de viver.

Claro, para um materialista as coisas ocorrem primeiro na matéria, para entrar no plano abstrato. Sempre há uma 'explicação' material para tudo. Bem, melhor não fugir do assunto. Porém, para eles eu deixo uma pequena parte adaptada pela minha memória do livro de física do Ensino Médio do Doutor Alberto Gaspar: O arco-íris é composto de 7 cores, devido a decomposição do prisma. Agora, o porquê são 7 cores, mas não 8, 9, 19 que aparecem num arco-íris, bem isso é um mistério. O que a ciência faz é apenas descrever os fenômenos, a explicação vai de cada um.
E, para encerrar a parte que concerne aos céticos, George Bernard Shaw, cético lá dos idos 1880 e alguma coisa, dizia claramente "Não vejo porque as pessoas que crêem nos elétrons se consideram menos crédulas do que as que crêem nos anjos" ('Socialism for millionaires', traduzido por Paulo Rónai, nas série 'Clássicos de ouro', pela editora Ediouro, data e local não especificados na obra.). Não preciso dizer mais nada sobre o assunto.

Voltando ao assunto, o nome é estranho à natureza. O nome é uma propriedade humana alienante que transforma coisas estenuamente belas e também complexas, em coisas simples, previsíveis, talvez até mesmo entediantes por isso. Então, o que vemos é uma massa estupefata, parada. Pois, "ora, um cão é um cão; uma nuvem é uma simples nuvem; o vento nunca vai deixar de ser vento, o ara em movimento devido às diferenças de temperaturas, não há nada de extraordinário nisso; a gotas d'água que sempre caem das nuvens sempre terão água em sua maior parte da composição; as pessoas nunca vão viver pra sempre; o mundo sempre vai ser melhor sem aqueles que sonham; a morte é uma constante triste e que nunca tem nada mais a oferecer do que o vazio; as coisas vão sempre cair pra baixo e nunca faremos uma bomba de antimatéria..."(eu me passando por um cético racionalista ateu)

E a massa, apesar de muito crédula, age com descrença. Apesar de ter sentimentos tão profundos, age friamente, somente baseada em provas. Às vezes ateus podem ser tão mais crentes que qualquer um dos próprios, até porque eles crêem na ciência como se fosse deusa...
Que isso tem haver com os nomes? Os nomes são especificações. Deus não deveria ter nome, aliás, nem de Deus deveria ser chamado... Pois o conceito é tão abstrato e tão superior a nossa simples compreensão que muitos insistentemente irão negá-lo.


Salvo para estudos científicos, as pessoas deveriam tentar apenas aprender os verbos, os adjetivos e substantivos para partes das coisas. Ficariam maravilhadas com o que um conglomerado de trilhões de átomos é capaz de fazer. Dependendo do conglomerado, até mesmo ser organizado e ter consciência de si próprio. Extingua-se o substantivo genérico, aquele que reduz a uma classe, uma raça, um ideal. Que tenhamos apenas substantivos específicos para descrever partes das coisas, assim chegando à descrição de maneira fenomenal.


P.S.: Engraçado como há um monte de músicas criadas por aí que são feitas para moças, designadas por nomes. Mas, é interessante notar como esses nomes nada dizem e podem ser atribuídos para qualquer pessoa. Por exemplo aquela música famosa dos Beatles "Hey Jude", que fala sobre uma moça chamada Jude, que tá meio deprimida e que o cara vai dar uma ajuda de 'muy amigo', pode muito bem ser aplicada a qualquer moça naquela mesma situação. Ou seja você pode taxar marianas, joaquinas, filomenas, júlias, jéssicas, rebecas, idalinas, rutes, elizabetes, marias, por aí, de apenas 'Jude'. O mesmo valendo, se gostamos de uma moça, lembramos de "Ana Júlia" do Los Hermanos, Mas que essa moça trouxe desgostos e tudo mais, você pode dizer que essa guria é sua "Ana Júlia"... É estranho, engraçado, até mesmo incompreensível, mas todos os nomes o são, porque eles limitam e resumem, alguns de forma magistral, outras, de maneira boçal.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Um pouco sobre mim I

Como é bom andar só descontraído, perdido de tudo e de todos. Pessoas vão e vêm, nunca sei quais posso encotrar na próxima esquina, no próximo corredor, muito menos a idéia do que veríamos nos instante seguido pode ser de alguma valia. Tudo novo! Cada sensação, cada centímetro que se anda, vez que temos a legítima impressão de que tudo roda, gira e gira, mas nunca sai do mesmíssimo lugar.
Tudo que fiz, pensei, escrevi, procurei, chorei, gritei, corri, sorri, pulei, cantei, observei, estudei, conheci e falei, bem, nada disso tem mais valor. Nada disso importa, muito menos quando se quer estar perto... Melhor para por aqui, a impressão do dia de hoje não merece tom sentimental; para isso, já bastam todas as poesias que, febril, pacientemente escrevi! O que importa é o agora e o daqui pra frente - o futuro exigente, intransigente, cruel, desumano, incoerente, eficiente, impressionantemente magnificente e explendoroso.
O melhor de tudo, porém, é poder andar por aqueles lugares perto de casa nos quais nunca andei. Interessante como cada passo é uma descoberta e tanto, senão das coisas ao redor, ao menos do modo do vento bater em meu corpo, meus pulmões, fazendo me sentir um pouco mais vivo, menos cansado, mais revigorado.
Já não ligo para pessoas que não falem comigo ou me excluam, também me ignorando, sem sequer me avisar, de suas medíocres listas de contatos limitadas. Para o inferno com a m**** de orkut, se querem saber. A internet, bem como esses sites de relacionamento, deveriam ser utilizados mais como um meio prático de achar gente, a quem perdemos contato, ou de podermos enviar mensagens. Não esse culto contra à privacidade que se transformou. No mais, saibam que estou bem, apesar da extensa solidão na qual involuntariamente me enfiei e alguma indisposição gastro-intestinal combinada com a maravilhosa influência do eterno vírus influenza, do qual jamais iremos nos livrar.
P.S.:Sair comigo mesmo tem sido uma terefa um tanto quanto desgastante, confesso que não me suporto!- por isso rogo com todas as minhas forças que uma determinada moça volte logo de viagem feita para Ponta Grossa...
P.P.S.: Há quem diga que não é preciso colocar asteriscos (*) nas palavras de baixo calão, pois o leitor vai ler e entender aquilo mesmo independente de ter ou não. Bem, eu contradigo que esse blog é um blog de respeito, que apesar de pessoal, não precisa de vulgaridades. Sim, pois não precisamos ser vulgares com todas as letras, apenas uma já basta.
P.P.P.S.: Não precisam chamar o médico, okej? Tô bem melhor depois da ida providencial ao banheiro mais próximo..
P.P.P.P.S.: Acho que vou começar um novo blog, mas um só com contos, outro só pra poesia, mais um outro pra coisas extensas, deixar esse pra filosofia curta; ahh sim, não posso me esquecer de fazer um pras notícias estranhas (é, esse blog é 4 em 1, não sei se algum morto da internet que passou por aqui percebeu).
P.P.P.P.P.S.: Acho que era tudo.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Desigualdade no Brasil

Há desigualdade em nossa nação desde quando o primeiro português colocou os pés em terras tupiniquins. Veio com maior tecnologia e conhecimento científico acumulados. Como tinha maior "preparação", conseguia se impor à massa, ou seja, por meio de coerção, governava se utilizando do medo; desse modo criou-se uma população subserviente e conseqüentemente ignorante.

Pode-se, então, afirmar que a desigualdade que vemos atualmente é fruto do modo como os nobres no passado e os burgueses, recentemente, se organizavam a fim de se manterem no poder: monopolizando as tecnologias, manufaturas e conhecimentos o que levou a uma conseqüente imposição de cultura para os menos favorecidos e acentuação da desigualdade social.