segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Tenha medo EUA (um giro do medo do povo à queda do império)

Vê-se um mundo morto: As pessoas andam feto zumbis, perdendo o senso de bando - presente até na vida dos pequenos saguis - pensando de maneira indiscriminada em si próprias; um pretenso egoísmo reptício, uma espécie de proteção e defesa que as isola não só da violência mas também da sanidade, pois sempre terão medo de que outras pessoas cheguem perto. E é desse medo que eu estou me referindo aqui.

As pessoas morrem e deixam o mundo morrer não porque sejam assim descendentes verdadeiras de Drácula, ou porque sejam cruéis de fato. As relações se esfriam bem como as pessoas se evitam devido ao medo insano de coisas ruins impera em nossa civilização hiper-moderna e que logo poderá se chamar de neopré-histórica - mas isso é um assunto pra outro artigo. E também, pra um mundo que já viu tanta crueldade, tanta vilania, até entendo que tanto os mais velhos, como os mais novos sintam um pouco de calafrios ao pensarem no futuro, já que o passado não foi o que se possa chamar de 'calmo', muito menos de 'paraíso'.

Entretanto, enquanto há medo é porque há motivos para ele que devem ser combatidas das maneiras mais eficazes possíveis, certo? Se se estivesse naqueles talk shows estadunidenses e precisasse dar uma resposta rápida e simples, provavelmente dizer-se-ia sim, pois é isso que o sistema quer que seja dito, para que ações injustificáveis seja justificadas. Aí mora um grande perigo: em troca de segurança negamos nossa liberdade; perdemos o direito sagrado de ir vir sem ser incomodados. Agora, a questão seria: quais são essas ações mais eficazes?

Não pode haver desenvolvimento do mundo como um todo, enquanto 100% das pessoas não sejam educadas para viver em sociedade, educadas para serem cordiais, gentis, bondosas, cidadãs de um modo geral e não aquilo que se convencionou chamar de 'terrorismo'. Até porque quem cria o terrorismo é a própria nação que impõe sua força de maneiras diversas. Isso não acaba até essa nação diminuir sua área de influencia (sem acento devido a problemas com o teclado) reconhecendo que o resto do mundo é tão digno de chefiar a ONU quanto eles próprios. (é: Foi uma mensagem direta a aquele país entre o Canadá e o México).

Entretanto, nosso mundo continua morto. é como se a morbidez fosse o mal desse século. As pessoas continuaram desconfiadas, continuarão se permitindo , continuarão a manter o sistema. E esse sistema deve morrer em um ou dois, até mesmo 3 séculos. Porque já está em estado terminal sendo que os EUA ameaçam de morte, e ameaçam a própria morte. Ou seja, o fim está próximo. E a neoRoma, por pior que seja pra alguns, ou melhor que seja pra alguns, tende a sucumbir.

Política de impostos que causam inflação. Política externa inábil. Um governo falho de um 'príncipe' da direita. As guerras inúteis, motivados por coisas mais inúteis ainda. A arrogância ao lidar com o resto do mundo (sim, inabilidade política), povo e governo endividado até o pescoço. Importação descontrolada e ilegal de mão-de-obra. Acho que esses são os principais problemas que eu consigo citar no momento que o império vem passando e que traz o fantasma da queda a todo instante. E que traz medo, medo para o mundo capitalista. Medo que faz cair as bolsas de valores; o mesmo medo que se sente ao ser assaltado.

As únicas coisas boas que os USA tem são o Silicon Valley, algumas modelos, algumas paisagens, alguns artistas; só. Talvez também algumas companhias, mas é pouco se comparado com a enormidade do mundo.

De qualquer maneira, que fique bem claro: Não culpo os EUA por tudo... Eles serão apenas, repito, APENAS, pelo fim do capitalismo como o conhecemos, pois eles irão falir se continuarem desse modo. E não demora muito para isso acontecer.

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