terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Um pouco sobre mim I

Como é bom andar só descontraído, perdido de tudo e de todos. Pessoas vão e vêm, nunca sei quais posso encotrar na próxima esquina, no próximo corredor, muito menos a idéia do que veríamos nos instante seguido pode ser de alguma valia. Tudo novo! Cada sensação, cada centímetro que se anda, vez que temos a legítima impressão de que tudo roda, gira e gira, mas nunca sai do mesmíssimo lugar.
Tudo que fiz, pensei, escrevi, procurei, chorei, gritei, corri, sorri, pulei, cantei, observei, estudei, conheci e falei, bem, nada disso tem mais valor. Nada disso importa, muito menos quando se quer estar perto... Melhor para por aqui, a impressão do dia de hoje não merece tom sentimental; para isso, já bastam todas as poesias que, febril, pacientemente escrevi! O que importa é o agora e o daqui pra frente - o futuro exigente, intransigente, cruel, desumano, incoerente, eficiente, impressionantemente magnificente e explendoroso.
O melhor de tudo, porém, é poder andar por aqueles lugares perto de casa nos quais nunca andei. Interessante como cada passo é uma descoberta e tanto, senão das coisas ao redor, ao menos do modo do vento bater em meu corpo, meus pulmões, fazendo me sentir um pouco mais vivo, menos cansado, mais revigorado.
Já não ligo para pessoas que não falem comigo ou me excluam, também me ignorando, sem sequer me avisar, de suas medíocres listas de contatos limitadas. Para o inferno com a m**** de orkut, se querem saber. A internet, bem como esses sites de relacionamento, deveriam ser utilizados mais como um meio prático de achar gente, a quem perdemos contato, ou de podermos enviar mensagens. Não esse culto contra à privacidade que se transformou. No mais, saibam que estou bem, apesar da extensa solidão na qual involuntariamente me enfiei e alguma indisposição gastro-intestinal combinada com a maravilhosa influência do eterno vírus influenza, do qual jamais iremos nos livrar.
P.S.:Sair comigo mesmo tem sido uma terefa um tanto quanto desgastante, confesso que não me suporto!- por isso rogo com todas as minhas forças que uma determinada moça volte logo de viagem feita para Ponta Grossa...
P.P.S.: Há quem diga que não é preciso colocar asteriscos (*) nas palavras de baixo calão, pois o leitor vai ler e entender aquilo mesmo independente de ter ou não. Bem, eu contradigo que esse blog é um blog de respeito, que apesar de pessoal, não precisa de vulgaridades. Sim, pois não precisamos ser vulgares com todas as letras, apenas uma já basta.
P.P.P.S.: Não precisam chamar o médico, okej? Tô bem melhor depois da ida providencial ao banheiro mais próximo..
P.P.P.P.S.: Acho que vou começar um novo blog, mas um só com contos, outro só pra poesia, mais um outro pra coisas extensas, deixar esse pra filosofia curta; ahh sim, não posso me esquecer de fazer um pras notícias estranhas (é, esse blog é 4 em 1, não sei se algum morto da internet que passou por aqui percebeu).
P.P.P.P.P.S.: Acho que era tudo.

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