terça-feira, 18 de março de 2008

Sono

sono. Tudo que tenho. Sono, um enorme sonho. Uma vontade. Uma eternidade. Um momento. Uma complexidade humana. Sou eu. Eu sou? E permeiam-se todos os planos. Concorremos os sonhos. E visitamos de maneira surreal, a memória, a distração, os erros contemplamos, as moças que amamos, as árvores, as derrotas, as perdas de todos os planos. Somos (não deveria continuar com a primeira pessoa?^^)... Sou aquilo que penso; procuramos procura-se uma maneira ideal. permeia-se a derrota. Ignota, sublime, exposta. E quanto o ato de continuar: continuamos. E não paramos. Nunca nunca. Ou paro? Paro não paro. e continuo escrevendo; vendendo a morte, vencendo a sorte. Não, a lugar nenhum chegamos... Zumbis continuam. Sem fim, sem fim pro fim.
Zumbis vencem a morte, mas de um vencer ruim. A melhor vitória é a derrota. E a vitória de um zumbi é pior que derrota de gente normal e sã.

É, continua tudo. Igual... Igual?! Não! Desigual. Ah... mas a desigualdade é latente, cruel, mortal. Mas dê a cada qual o que merece e tudo é igual. Igual é natural. mas a desigualdade é igual. Somos assim, sou eu, é você. E tudo é. é tudo? E se vai em frente. Freneticamente, contínuo e disparadamente com os tempos em nossas humildes convexas e novas mentes. Habilidade de mudança, disparado ...

Tudo se perde. O vão, o escuro... Não temo o que vier. Temo o que vive. O que agora oprime ou traz a vida nova. Aliás, nada temo. Temer é errado, ruim: comprime. Não comprimente. Comprimento sublime apenas na física de Newton e mesmo assim, já não existe... É apenas uma noção, um tempo. Tempo. Tempo é senso. Sentido, batido, calado, sempre e rigoroso. Intervalos iguais, ou sem intervalos? somos tempo? O tempo está em nós. Mas não me é. O tempo está. Ou o tempo é?

Não sei. Sono. Sinto sono. Tudo o que tenho sonho. Sono, um enorme sonho.

Nenhum comentário: