segunda-feira, 25 de dezembro de 2006

Só mais uma nota no dia de hoje

Alguém já parou para se perguntar sobre a quantidade de perguntas capiciosas as quais somos bombardeados todo dia e nem nos damos conta? Coisas do tipo "é lixo ou não é lixo?"Deixo o assunto em aberto para voltar a escrever outro dia

Sobre a complexidade das coisas simples e vice-versa

É um intrigante paradoxo falar/dizer/escrever que coisas simples ou complexas podem ser complexas ou simples, respectivamente. Mas, impressionantemente, é a mais verdadeira afirmação que se possa fazer! Alguém já parou pra pensar em como pode ser difícil definir o que é uma cadeira? Ou por que a luz se divide em 7 cores e não em nove ao se formar um arco-íris? E coisas do mesmo tipo?
Pois bem, a cada situação em que nos deparamos no dia-a-dia tem soluções simples que são difíceis de serem tomadas e soluções complexas que facilmente tomamos. Poderia enumerar aqui muitíssimas situações, mas está se esvaindo a vontade de escrever algo. Aliás, isto é simples e acontece por motivos obtusos complexos, como o mecanismo que o organismo utiliza pra manter o corpo com uma certa ordem, o que é chamado de relógio biológico.
Deixo aberto à discussões então. Deixo aberto para quem por alguma infelicidade--talvez, algum erro de digitação no google-- caia por aqui, desta forma lendo este artigo.

sexta-feira, 22 de dezembro de 2006

mercadores do nada

Cada dia uma pessoa tenta vender algo pra alguém que eventualmente passa por perto de si. A todo momento, na tv, nas ruas, pela internet, nos jornais, em encontros pessoais... A todo momento! Tudo está constantemente sendo vendido de alguma forma--vender aqui está sendo usado em todo o seu sentido: passar pra frente de alguma forma algo em troca duma benfeitoria.
São tantos negócios fechados a cada instante, a cada momento, que nem percebmos mais quando, de forma surreal, "assinamos" algum. Mercadores de tudo vendem muitas coisas: desde água até o tempo! Vendem, também, seu corpo na forma de serviços; suas imagens como forma de trocar por confiança.
A mudança urge aparecer: não se pode comerciar tudo, aliás não devíamos tentar vendar nada... Somente podemos ser o melhor o possível, fazendo com que as pessoas ao nosso redor se sintam agraciadas com a nossa presença etc.
Sejamos,pois, "mercadores do nada". Sem jamais nos esquecer que vender o nada é o maior desafio para um mercador e sendo impossível, a desistência de toda e qualquer venda se apresente, com os velhos hábitos mantidos.

Percebi!

Hoje eu olhei para o mundo e percebi o que este pode vir a ser de acordo como agirmos! Como escrevi num dos meus versos, que não foram publicados: "pra tudo há solução/mesmo as que parecem que não".
As pessoas têm escolhas a fazer: o mundo pode não se perder-- como querem alguns por aí-- revi o sentido da vida. As escolhas certas, logo serão feitas. O escurecer tornar-se-á amanhecer, e pode todo o bem vencer...

Agora deixe de usar clichês!!!

Percebi que tudo que está aí tem uma razão, uma consciência, um sentimento, uma emoção. Percebo que o mundo é bom para as pessoas que se esforçam em ser boas (essa é difícil de comprovar... Mas o tempo acaba fazendo que isto se torne verdade). Só agora vejo algo que um detalhe-- um olhar e a coragem-- podem mudar a vida de alguém por inteiro.

domingo, 17 de dezembro de 2006

Capital do mundo?!

Não sei se alguém que visite este blog (se é que alguém visita) tenha assistido o Jornal Nacional do dia 16/12/06, sábado.
O fato é que eles chamam, em uma das reportagens, Nova Yorque de a "capital do mundo". Esta colocação parece um tanto inocente à primeira vista, entretanto não o é se tomarmos todo o contexto em que estava inserido e o que pode vir a gerar...
É fato que Nova Yorque tenha sido comparada à Babel dos tempos de Nabucodonosor, como é fato também que essa comparação não vem sem sentido, bem como os E.U.A. tenha assumido o papel de "Roma" na atualidade. Porém, num telejornal que se propõe a ser o mais imparcial o possível, como pode alguém se permitir a fazer tal colocação que demonstra claramente a posição que provém da emissora sobre os E.U.A. ?
Podem eles, de maneira muito sutil, quase imperceptível, fazer com que sejamos cada vez mais tentados a nos colocar na posição de meras províncias estadunidenses com colocações como esta. Aliás, "eles podem" não?!-- Eles já fazem! É uma política de alienação e paga-pauzismo(vem de "paga-pau", uma expressão para quem admira muito outrem, fazendo tudo como este ser) que faz tornar o dito telejornal cada vez mais insuportável--bem como todos os demais programas da rede Globo de telecomunicações.
E não é só isto: não estariam eles, quando colocam um contraste de posições (Brasil: eles mostram, na maior parte do tempo, um lugar ruim, com altos índices disto e daquilo-- claro que coisas ruins-- e E.U.A: país rico, lugar cuja a "capital do mundo" está localizada, que está em festa, que vive bem--apesar dos pesares), fazendo com que a tentação de ir para o exterior fosse aumentada, com conseqüente aumento de imigrantes ilegais? Ou, ainda, não estariam eles contribuindo para que as pessoas tivessem sua auto-estima diminuídas e cada vez mais sem esperanças de uma possivel melhora? (Isto é: há esperanças, mas eles apontam só as que os E.U.A indicam... Não se preocupam em incentivar que as pessoas descubram as soluções para seus próprios problemas, mas sim, apontam o modelo de vida "americano" como sendo a solução para os problemas das pessoas--isto tudo, claro com uma dose sutil de influência e lavagem cerebral diária, durante toda a programação (novela é onde isto está mais explicito)).
São detalhes como este e outros por aí que me fazem ser contra a Rede Globo de Telecomunicações e suas propostas de "imparcialidade com relação à notícia", pois, já que sutilidades como estas são rotineiras, por que não assumir de vez a sua posição como instrumento estadunidense pra a imposição do seu poder?

segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

Marcha do tempo

Tudo ocorre incrivelmente sincronizado, parecemos estar cada vez perdidos, tudo está cada vez mais alterado mais rapidamente.
Na antiga Grécia, o tempo era chamado "Chronus" que também era o nome do mais forte titã que Zeus teve de derrotar (aliás, pai de Zeus...). Isto parece simples, mas veja lição que os antigos gregos queriam passar às futuras gerações do mundo: Sendo Chronus, pai de Zeus, o senhor dos senhores do Olimpo, eles meteforicamente revelavam que nem mesmo Deus Supremo pode com o tempo! Pode no máximo aprizioná-lo para não ter o tempo ilimitado mais poder do que ele próprio. O tempo corre e urge, apagando dores e mágoas, fazendo as pessoas mais velhas e mais mortas a cada instante...
Óbvio, não cultuo o tempo. Porém, está cada vez mais explicável o fato das pessoas dizerem que lhes falta o dito: elas não o organizam!!! Isto torna o tempo como um dos grandes titãs da mitologia grega--rebelde--as pessoas vivem em função dele, se sacrificam em prol de prazos e afins... Se as pessoas, ao invés de deixarem pra fazer as coisas na última hora, fizessem já antes, isto domaria um pouco chronus. Se colocassem as coisas organizadamente, ganhariam um pouco mais ainda a batalha com o tempo. E há outras coisas mais a se pensar para dominar este titã.
Agora, tomemos o exemplo do deus pagão e não tentemos "matar"(aqui, no sentido de "vencer", não no sentido figurado de "ocupar o tempo com coisas inúteis") completamente, mas, sim, "dominá-lo" ou "prendê-lo" (estes verbos estão no sentido "organizar", já que, sendo "meros mortais", não podemos dominá-lo completamente, só organizar de tal forma que não tenhamos surprezas com ele, daí "prender", porque ele estaria subjugado, não completamente, mas estaríamos certos de corre a nosso favor.)
Mas, para que o tempo corra ao nosso favor, devemos fazer a nossa parte, nos antecipando aos acontecimentos.