domingo, 1 de abril de 2007

conotação pejorativa

Queria sinceramente que não existisse "dia da mentira" (que no Brasil, não é feriado, mas é tão popular como se fosse, caso algum leitor de língua portuguesa que não for brasileiro passar por aqui hoje, saiba que dia 1/04 ou "primeiro de abril", é considerado, por excelência um dia em que se pregam pegadinhas nas outras pessoas, ou se contam mentiras...).
Queria isso, pois eu escrevi o último artigo de forma séria, sem ser profissional, mas não mentindo, com relação à minha opinião sobre aquela temática.
Isso acaba dando uma conotação pejorativa pra tudo feito nesse dia. Êh massificação do pensamento...!

Estamos vivos, podemos evoluir! (Enquanto houver sol)

Não que o mundo tenha mudado o suficiente para que as pessoas possam vê-lo diferente. Não que a sociedade se mantenha indiferente. Não que meios de comunicação queiram dominar o pensamento da gente. Mas cada dia é mais claro, cada dia. E cada dia é mais quente, dói na pele: é difícil viver...
Se alguém parar pra pensar onde isso tudo vai parar, logo chegará a conclusão de que a humanidade está fadada a subníveis de existênia nos próximos anos, que promoverão uma seleção natural, onde somente os grupos humanos mais solidários, criativos e flexíveis, portanto, mais fortes por serem mais civilizados, conseguirão sobreviver.
Isso tudo, talavez soe como óbvio aos ouvidos de quem já percebeu a situação; talvez seja lido como besteira, por quem acha que tudo que está aqui, neste blog, é tão somente opinião, sem base científica. Mas o que eu escrevo stá baseado em empirismo próprio, ou seja, naquilo que eu vejo dia-a-dia, ao pegar um ônibus, ao andar pelas ruas.( a temperatura da região onde eu vivo, por exemplo, esse ano terá--previsão meteorológica!-- uma média entre 2°C e 3°C a cima da média dos outros anos, o que provoca um grande desconforto e grandes possibilidades de catástrofes naturais)
Não há escapatória: ou a humanidade aprende de vez o significado de "humano", ou perde o direito de sê-lo.
Provavelmente este artigo seja pessimista, porém, eu lembrei duma música dos Titãs:

Enquanto Houver Sol
Titãs
Composição: Sérgio Britto

Quando não houver saída
Quando não houver mais solução
Ainda há de haver saída
Nenhuma idéia vale uma vida

Quando não houver esperança
Quando não restar nem ilusão
Ainda há de haver esperança
Em cada um de nós, algo de uma criança

Enquanto houver sol,enquanto houver sol
Ainda haverá
Enquanto houver sol, enquanto houver sol

Quando não houver caminho
Mesmo sem amor, sem direção
A sós ninguém está sozinho
É caminhando que se faz o caminho

Quando não houver desejo
Quando não restar nem mesmo dor
Ainda há de haver desejo
Em cada um de nós, aonde Deus colocou

Enquanto houver sol, enquanto houver sol
Ainda haverá
Enquanto houver sol, enquanto houver sol

Enquanto houver sol, enquanto houver sol
Ainda haverá
Enquanto houver sol, enquanto houver sol

Enquanto houver sol, enquanto houver sol
Ainda haverá
Enquanto houver sol, enquanto houver sol

A letra foi retirada de: http://titas.letras.terra.com.br/letras/77518/
Há uma solução, por mais abstrata ou que de tão simples ninguém consiga vê-la, e a coletividade, apesar de estar passando um dos piores momentos da história, vai achar uma solução. E cada um de nós fazemos parte dessa solução, pois todos estamos inseridos no meio coletivo, ao que chamamos de "sociedade", ou então, estamos no mundo... E isso já basta para cuidarmos bem dele!
(Por mais marginal que alguém seja, só assim é considerado, porque há um padrão, há um senso-comum, logo, é marginal dum conjunto antropológico altamente sofisticado e elaborado, com grandes possibilidades de se criar conhecimento, mas que exige altas doses de paciência, massificação e alienação para inserir um membro. Este que é marginal, muitas vezes, por escolha própria, por não conseguir se encaixar num mundo altamente complexo e simples, numa sociedade paradoxal, que ninguém conseguiu entender direito.Mas todo marginal, também está no mundo, então, também tem responsabilidades pelas suas escolhas e consequentemente pelo futuro que as pessoas ao seu redor também terão. Em uma sociedade altamente evooluída, não há grande quantidades de marginais pois as antíteses dessas sociedades foram altamente reduzidas, ao ponto de as pessoas se aceitarem umas as outras como são e se ajudarem na resolução de problemas pessoais umas das outras.
Assim sendo, o futuro dos marginais à sociedade, reflete o futuro da própria sociedade e a quantidade de marginais à uma sociedade, indica o grau de evolução da mesma. Dessa maneira, em um futuro próximo, onde todas as pessoas terão de se unir em prol de um bem comum, não haverá espaços para a marginalidade, pois há dois fins extremos para ela--"situações extremas, medidas extremas, conseqüências extremas...":

a) ou os marginais são inclusos à sociedade, pois a sociedade amplia as suas margens--ou seja, o grau de evolução da própria sociedade aumenta a ponto de poder entender, aceitar a realidade marginal sem preconceitos e de criar possibilidades para que o próprio marginal resolva os seus problemas e seja incluso nela; (óbvio que anomalias acentuadas, devem ser punidas)

b)ou os marginais são expulsos de vez dos sistemas e formam sociedades paralelas, o que é muito perigoso, pois estas sociedades paralelas podem entrar em conflitos com o sistema vigente, pois agrupações humanas diferentes têm regras diferentes. E isto pode acabar causando o fim das duas sociedades, ou vivência de um verdadeiro inferno na Terra--se alguém acompanha a TV, e viu o aumento da criminalidade, pode começar a tentar a entender o aumento da mesma por este raciocínio (problema é muito mais profundo e complexo do que jornalistas pensam: certo que é muito fácil se livrar de uma dor de garganta, arrancando as amígdalas, porém é muito mais difícil curá-las para que estas façam parte de um organismo saudável))