Vitória e derrota.
Nos perdemos os momentos de chegar pelo caminho. Simples perdemos. Não somos; não corremos. No entanto carregados pelo enlevar do trovão ao relampejo... Vejamos sóis acres, canhões senhores contra a Vida blasfemos. Simples sempre nos perderemos. E ao fim, a perda é sempre vantajosa. A vitória é apenas uma irmã invejosa, uma desajustada, nervosa e sedenta que com nada se contenta, enquanto ao próximo violenta.
Não, não queiramos sua vitória simples, terrível e macilenta! Perdemos as horas de ocaso, os raros rios aos quais, por pirraça, se freqüêntam. Não sejamos escravos da vitória, Vitoriemos na derrota, pois é aí que o coração mais sábio se contenta. E não sejamos escravos das imundícies medíocres alheias. Temos as próprias a nos limpar. Quando nos libertarmos, quando, enfim, realmente nos salvarmos, poderemos limpar as poças de lama supremas alheias...
A derrota também tem lá a sua glória. Se perdermos de 10, 9... Estaremos ainda muito vitoriosos. Ainda seremos nós mesmos, mas mais humildes e as outras pessoas estarão prontas a nos escutar. Porque a cada vitória que obtivermos é, na realidade, uma grande derrota, se não aprendermos a agradecer!
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Um comentário:
Viuu como passei por ake...!
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