Poema do Fim do Mundo II
Vejo de tudo
As pessoas tem um mal surdo!
Um medo absurdo:
Um problema quieto,
Acaba com o mundo.
A vida se esvanece num sopro,
Cada textura, cada mártir;
Cada sabor, cada cheiro,
Sejam doces ou ocres;
Se esvaem;
somem e se distorcem.
Em alguns instantes.
O mundo do louco
Que já não pode partir;
A vida de quem não vai conseguir.
Cada humilde companheiro,
Cada soberba amante,
Cada vida;
Se esvaem,
somem e se distorcem,
Em apenas alguns instantes.
E o mundo se cala
Pois como falará,
Que suplicantes palavras dirá,
Perante o próprio fim?
A dor e as lágrimas,
Que podem ser besteira.
Ou não.
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